sexta-feira, 24 de julho de 2009

A quatro mãos e dois corações...


Nada do que foi importa
eu abro esta porta
chamada futuro
e espanto o escuro
do meu passado,
e vejo lá longe
o futuro,
além do mar
navegado
por cima do muro armado,
vejo em cima de uma rocha
iluminada por uma tocha
eu e minha conterrânea
tirando o véu por qual se esconde
numa costa litorânea
declamando poemas
e agora renascendo
de diversos temas,
e desvendando lugares
de diversas apostas
jogando com destino
nada...
correndo junto dele
por um campo de lírios
cheio de delírios
loucos...
que me brotam aos poucos
em formas de poemas
percebo como declamas
e não pode entregar a quem amas
no momento te contenta
em ter-me como teu alento
um sopro, uma brisa um vento
que me refresca
da dor
uma amizade que nasce?
ou que se desvenda...
de tempos outrora...
que não havia memória...
nem história escrita
a penas memória proscrita
desta vida,
mas não menos
pungente,
sofregamente vivida
é memória que volta
em forma de destino
é amiga que volta para voar
isto predestino vaticino ( e em baixo assino!!!)
destino cruzado
marcado enfeitiçado
duas almas simpáticas...
que vem cumprir seu escrito
e limpar a estática, numa linguagem fantástica,
em rima e em estilo
essa prosa deveria ficar anotada
pra posterioridade ser lembrada
escrita em pedra e ouro
pois ela vem de dentro
do meu corpo
por debaixo do meu couro
de dentro da alma...
o que te declaro
e afirmo, que poeticamente eu sinto
que nesta talvez não
mas tua irmã já fui
em espírito e alma
talvez não de carne.
Mas que importa?
Quero que saibas
que não minha alma não há porta
que és amiga, irmã e poeta,
e só isso, e amor que tenho por ti,
que importa!!!
╬ TÎG€Я ╬ ANA LYЯ A ╬

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