sábado, 29 de agosto de 2009

Em lençóis de seda...



À tua espera
Refiz meu coração
Arrumei minhas emoções
Realinhei meu coração

Estou pronta pra ti
De corpo e alma
À te esperar...

Não demora
Termina com essa tortura
Eterna procura

Preciso entregar esse amor
Matar os desejos
Dizer apenas te amo

Estou à tua espera
Em meio a pétalas de rosas
Em lençóis de seda...


╬ TÎG€Я ╬

Um comentário:

Elias disse...

AMOR PROIBIDO

As meias tardes nos protegiam,
E nós escancarados alheios a tudo,
Só importava a ânsia do desejo,
Da volúpia que ardia e exigia mais.

O quarto pobre, ventilador no teto,
Soprava para longe qualquer pecado,
Não levava, contudo, o cheiro doce,
Do suor que exalava da nossa luxúria.

Nossos corpos ungidos pelo azeite da carne,
E nossas carnes ardendo, sem queimar,
Queimava sim no calor de cada toque.

Todos os movimentos eram acordes,
Que nos elevavam às nuvens como se música fosse,
De tambores, guitarras, violinos, flauta doce,
Até o cansaço fazer silêncio, em êxtase,
Só então presente nossa respiração.

Lençol no chão, roupas amassadas,
Cumplicidade em cada olhar,
Pecado em cada beijo, promessas no aceno,
Esperança de mais uma tarde,
E mais tambores para nosso desvario.

EACOELHO