quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pobre e solitária carência



Torna-se pura e simples ilusão
Sem saber discernir real do imaginário
Qualquer afecto, algum afago
Palavras doces mesmo que fingidas

Ai como é difícil encarar a realidade
Chegar a tal maturidade
Não deixar se levar pela rede de intrigas
Harmonizar a paz interior

O dia que pudermos nos elevar
Iremos descobrir que somos os causadores
Dessa crueldade chamada carência
Aquela que destrói e corrói tudo em nós

Porque se você se conhece
Se ama, tem a si mesmo
Levando assim seu brilho aonde passa
Sua luz é tão ofuscante...

Que chegamos a esquecer...
Do assunto que estávamos falando
Aqui nesse instante...

Como mesmo se chama?
Ah a pobre e solitária carência

╬ TÎG€Я ╬

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